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“Ser mãe é mais do que amor, é político”

Com bilhetes de amor espalhados pela casa – até dentro da geladeira! –, Carol Rocha, a Tchulim, mostra que afeto na hora de maternar nunca sai de moda

por Brastemp + Elástica Atualizado em 19 Maio 2021, 00h56 - Publicado em 18 Maio 2021 00h00
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(Brastemp/Divulgação)

Um bilhete escrito em um papel adesivo colado em um frigobar retrô vermelho diz: “vale 1 beijo”, ao lado de um desenho de um coração. Os traços não são perfeitos, até um pouquinho tortos, e o recado recheado de amor só melhora quando, ao abrir a geladeira, encontra-se outro post-it com as palavras: “vale 1 soneca”. Isso mesmo: o vale-soneca está grudado dentro do frigobar. Se você que está lendo acha que não existe prova de amor maior do que um vale-soneca, isso só reforça que, diferente da Carol Rocha, influenciadora conhecida como Tchulim nas redes e estudante de psicologia, você não é mãe ou pai de um garoto de 6 anos. “Aqui em casa, a retrôzinha da Brastemp não é só um frigobar, é uma geladeira pequena que eu divido com o Tin”, ela conta, rindo, sobre o lugar onde as cervejinhas do happy hour dividem espaço com os Yakults do Valentin.

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(Camila Tuon (CeGê)/Fotografia)

Os bilhetes fofos escritos por Valentin – com a ajuda de Rafael, namorado da Carol – foram a surpresa que o pequeno preparou para ela no último Dia das Mães e, de tão especial, acabaram virando parte da decoração da casa. Se é surpreendente que um menino de 6 anos goste de demonstrar afeto de um jeito tão analógico, isso só reforça que a criação ali naquele apartamento acontece de forma diferente do que estamos acostumados a ver. “Aqui é um lar de muito afeto e respeito para que ele se sinta seguro. É claro que tem dias que dá vontade só de gritar, mas eu tenho sempre que lembrar que a adulta sou eu. Os adultos responsáveis que devem respirar fundo e ter paciência. Nos dias em que estou cansada, preciso reconhecer isso e falar pra ele. ‘Filho, hoje a mamãe não tá legal, não quer conversar, pode jogar videogame e eu vou pedir delivery”. Ele tem que entender também que mãe não é super-herói, que é alguém que tá ali se esforçando pra caramba”, ela conta.

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“Como uma das marcas mais relevantes do país, buscamos sempre ouvir e entender o momento dos nossos consumidores. Dessa forma, estamos trazendo para a campanha um incentivo e convite para a expressão de todas as formas de amor. Tudo isso envelopado pelo nosso icônico frigobar retrô, que assim como o amor, nunca sai de moda”

Allyne Magnoli, diretora de marketing da Whirlpool

Carol considera brincar à moda antiga – com histórias, jogos de tabuleiros e outras opções de diversão offline – uma prioridade, o que contribuiu para que o Tin aprendesse a expressar seu amor de um jeito mais old school. Esse foi um dos muitos motivos que levou Brastemp a escolher essa dupla querida de mãe e filho para a nova campanha da Retrôzinha – assim como as loucuras de amor, ela nunca sai de moda. Dessa vez, Brastemp decidiu incentivar que aqueles hábitos antigos, dos carros que transmitem mensagens de amor em som altíssimo a cartas escritas à mão, voltassem com tudo para mostrar que, mais do que nunca, precisamos de afeto no nosso dia a dia. “Como uma das marcas mais relevantes do país, buscamos sempre ouvir e entender o momento dos nossos consumidores. Dessa forma, estamos trazendo para a campanha um incentivo e convite para a expressão de todas as formas de amor. Tudo isso envelopado pelo nosso icônico frigobar retrô, que assim como o amor, nunca sai de moda”, pontua Allyne Magnoli, diretora de marketing da Whirlpool.

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(Camila Tuon (CeGê)/Fotografia)

Afeto e maternidade também são políticos

Demonstrações públicas de afeto – das loucuras às mãos dadas tímidas, do colo de mãe no meio da rua a um abraço de despedida antes de entrar no carro – são também uma forma de mostrarmos para o mundo quem somos, no que acreditamos e o que defendemos. Quando falamos de uma mãe solo que, em 2021, cria seu filho tentando não reproduzir algumas que ela própria aprendeu, isso se torna mais do que um posicionamento. Isso é político. “É algo a que eu me atento muito para não colocar dentro da criação dele. A questão de dividir brincadeiras por gênero, que hoje a gente tem clareza que existe apenas brincadeira de criança, não de menina ou de menino”, conta Carol. Ela lembra também que, quando Tin tinha por volta de três anos, ele um dia voltou chateado da escola porque seus colegas meninos disseram que ele tinha cara de menina. O motivo? Tin, que tinha o cabelo mais longo, gostava de andar com ele preso. Aos 3 anos de idade, isso gerou um constrangimento para ele – e Carol achou que ainda demoraria alguns anos para ter que se preocupar com isso. 

“A maternidade é completamente política, nós estamos formando cidadãos do futuro. Meu papel é fazer com que ele não cresça um cara babaca. Precisamos entender que maternidade é trabalho, sim, e é política, porque as mães formam pessoas para o mundo.”

Carol Rocha
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(Camila Tuon (CeGê)/Fotografia)

“Fui entender, pesquisar, ler e ouvir o que meu coração falava sobre isso. Ele ama pintar as unhas, para ele é uma brincadeira, porque fica colorido, e não uma coisa de menina. Ele tem as bonecas dele, e a brincadeira é que ele é o papai e eu sou a mamãe. Ele passeia com elas, dá banho. Só que, no dia do brinquedo na escola, ele não quer levar as bonecas.” Ela garante que, ainda que desde muito cedo as crianças já percebam e reproduzam alguns machismos, seu esforço é para que, dentro de casa, o ambiente seja neutro para que a brincadeira do Tin seja a que ele quiser. Afinal, nenhum de nós consegue controlar o que acontece da porta pra fora. “A maternidade é completamente política, nós estamos formando cidadãos do futuro. Meu papel é fazer com que ele não cresça um cara babaca. Eu nasci na periferia, minha vivência é completamente diferente do que ele tem acesso, então meu trabalho é que ele tenha noção da vida, e isso começa muito cedo. Precisamos entender que maternidade é trabalho, sim, e é política, porque as mães formam pessoas para o mundo.”

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(Camila Tuon (CeGê)/Fotografia)

“Cozinhar para quem a gente ama nunca sai de moda. Acho que alguém se dispor a fazer isso pra você é uma forma de amor. Acho mais lindo do que qualquer presente. É um momento de dedicação e demonstração de amor muito grande”

Carol Rocha

E ao perceber a atmosfera de afeto que Carol criou em casa, com bilhetinhos cheios de coração e mensagens que reconhecem o esforço de uma mãe espalhados pela casa, só nos resta perguntar: além desse presente mais do que especial, qual outra prova de amor nunca sai de moda? “Cozinhar para quem a gente ama. O Valentin é taurino e aprendi isso com ele. Hoje, posso pedir a comida que for por delivery, mas ele sempre prefere “a comida da mamãe”, sempre. Quando ele pede, lá vou eu, às oito e meia da noite, fazer o strogonoff que ele gosta. Acho que alguém se dispor a cozinhar pra você é uma forma de amor. Acho mais lindo do que qualquer presente. É um momento de dedicação e demonstração de amor muito grande.”

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Ficha técnica

FOTOGRAFIA E STYLING
CeGê

DIREÇÃO CRIATIVA
Kareen Sayuri

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CeGê é Camila Tuon e Gabiru, conheça mais o trabalho delas aqui.

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