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“Ao assumir meu cabelo como ele é, eu me sinto em um lugar de força”

Amanda Mendes, a @todecrespa, fala sobre abraçar sua beleza, honrar suas raízes e inspirar mulheres de todo o país nessa jornada de aceitação

por Brastemp + Elástica Atualizado em 11 jun 2021, 19h44 - Publicado em 25 Maio 2021 20h30
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(Retrozinha/Divulgação)

Quando saiu da casa de seus pais, em Campinas, para morar sozinha na capital paulista, Amanda Mendes estava começando mais do que uma trajetória em uma nova cidade. Estava mudando de vida. Hoje com quase 425 mil seguidores no Instagram – onde ela atende pelo @todecrespa e compartilha dicas de beleza e autoestima, principalmente relacionadas ao cabelo –, Amanda é o que conhecemos e gostamos de ver no quesito influenciadora: tem um discurso coerente, se posiciona, é linda e inspira muita gente. Mas é importante lembrar que, como no bordão “quem vê close não vê corre”, a jornada dela não foi sempre assim.

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(Camila Tuon (CeGê)/Fotografia)

“Na época em que decidi morar sozinha, eu não tinha muita coisa e nem condição para comprar novas. Minha mãe foi dividindo o que ela tinha na casa dela e uma das coisas que eu trouxe foi um frigobar, que era do meu pai. Durante meu primeiro  ano em São Paulo, esse frigobar que foi minha única geladeira, me acompanhou nessa busca de montar uma casa e me estabilizar longe da minha mãe”, ela lembra. Além de ser um utensílio indispensável, ter a memória da família ali pertinho, no lembrete diário quando ia comer ou beber qualquer coisa, também serviu de apoio. “Depois de um tempo, consegui a grana para comprar uma geladeira maior e devolvi o frigobar pra ele. Agora, anos depois, quando a Brastemp me convidou para participar dessa campanha, lembrei dele na hora.” Resumindo: o pai ainda guardava o frigobar que acompanhou a filha na nova fase, somando mais de dez anos de uso em diferentes lugares. 

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“Entrei muito cedo nessa questão de não aceitar meu cabelo, fui uma criança e uma adolescente que não gostava do que via no espelho e, com 14 anos, comecei a alisar. Por isso, fiquei muito insegura durante muitos anos. Mas lembro desse apoio que meus pais sempre me deram em todas as fases. Me apoiaram quando escolhi alisar e também quando eu decidi voltar ao natural”

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(Camila Tuon (CeGê)/Fotografia)

Estava claro na cabeça de Amanda quais seriam os próximos passos: “comprei para ele uma Retrozinha igual à minha e ele ficou feliz demais. Tenho lembranças de, ao longo da vida, ver o quanto ele gostava de ter o frigobar no quarto para ter o momento dele. Poder fazer isso por ele com uma Retrozinha nova resgatou todo esse afeto que eu tenho vinculado ao meu pai”, ela conta, sorrindo. Os momentos de autocuidado e de construção de sua autoestima, aliás, são outra herança do pai que ela coloca em prática diariamente. Na escola, no entanto, o cenário não era de acolhimento em relação a seus fios. Ela ouviu de colegas que o cabelo não era bonito, que precisava “resolver esse problema”. “Meus pais nunca me criticaram, mas não tinham essa questão de abraçar meu cabelo como ele era. E eu entendo, porque eles não tiveram isso na vida deles, então estavam me dando o que eles tinham recebido. Entrei muito cedo nessa questão de não aceitar meu cabelo, fui uma criança e uma adolescente que não gostava do que via no espelho e, com 14 anos, comecei a alisar. Por isso, fiquei muito insegura durante muitos anos. Mas lembro desse apoio que meus pais sempre me deram em todas as fases. Me apoiaram quando escolhi alisar e também quando eu decidi voltar ao natural”, lembra.

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(Camila Tuon (CeGê)/Fotografia)

Minha beleza é essa

Mais do que apoio incondicional, Amanda lembra também de ver o pai na frente do espelho, falando consigo mesmo sobre sua beleza não só física, mas sua capacidade de ir atrás dos sonhos e de não desistir. “Ele sempre foi essa pessoa motivacional, que começa a filosofar e contar histórias sobre a vida para te inspirar. Sempre apoiou minhas decisões e me mostrou que sou forte, que sou capaz. Tudo isso faz parte de quem eu sou e de estar onde estou hoje graças a ele”. Toda essa força contribui para que, aos 21, sete anos depois de começar a alisar, ela começasse a transição capilar. De lá para cá, podemos acompanhar o resultado em vídeos, fotos e, claro, campanhas publicitárias que Amanda protagoniza – e, como consequência muito bem-vinda, inspira tantas outras mulheres. 

“Um dos fatores que me levou a alisar o cabelo foi preconceito, situações racistas, pessoas me apontando que meu cabelo não era bonito. Não é bonito pra quem? Aos olhos de quem? Durante muito tempo, me moldei para me sentir aceita, para me sentir pertencente a um grupo de pessoas. Quando entendi que não era sobre isso, a chave virou. Hoje, sei que minha imagem e meu posicionamento são um ato político, trazem força, resistência. Ao assumir meu cabelo, ao deixar meu cabelo com volume e exatamente como ele é, eu me sinto em um lugar de força. Não preciso mudar nada em mim a não ser que eu queira, e não porque os outros impõem algum tipo de padrão.”


“Hoje, sei que minha imagem e meu posicionamento são um ato político, trazem força, resistência. Ao assumir meu cabelo, eu me sinto em um lugar de força. Não preciso mudar nada em mim a não ser que eu queira, e não porque os outros impõem algum tipo de padrão”

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(Camila Tuon (CeGê)/Fotografia)

Junto com sua descoberta sobre a própria beleza veio também a descoberta da responsabilidade. Afinal, com uma audiência tão grande, sua plataforma é um lugar importante para que ela inspire outras pessoas em suas jornadas particulares. “Saber que pude ajudar de alguma forma, contribuir para a desconstrução de algum pensamento que impedia aquela mulher de evoluir como ser humano, é muito gratificante. As pessoas olham e pensam ‘é só um cabelo’, uma mudança estética, mas a primeira mudança é interna. A gente precisa se desconstruir, trabalhar nossas ideias e nossa mente para entender que somos bonitas da forma que somos. Aprendi que tenho escolha para tudo na vida. Estou no controle, no comando, e posso tomar minhas próprias decisões. Saber que eu proporciono isso para as pessoas me conforta.”

Essa clareza sobre o processo de aceitação e transformação foram um dos (muitos) motivos que levaram Amanda a integrar o time da Retrozinha Brastemp em uma campanha que mostra que afeto, amor e pertencimento nunca saem de moda. “Inclusão e Diversidade são valores da Whirlpool e, mais do que isso, são atitudes que implementamos no nosso dia a dia. Criamos campanhas com propósito, que refletem os temas de discussão latentes da sociedade. Afinal de contas, não há comunicação sem diversidade e sem propósito”, afirma Allyne Magnoli, diretora de marketing da Whirlpool. “Por isso, quando idealizamos a campanha com a nossa icônica Retrôzinha, traduzimos esses conceitos mostrando que o amor é atemporal e deve ser expressado de milhares formas e isso nunca sai de moda”, completa.

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E, quando o assunto é amor, Amanda é do tipo que transborda. Chorona assumida, ela se assume também como do tipo que gosta de passar tardes ao lado da mãe recebendo cafuné e, mais recentemente, mimando a sobrinha que nasceu há menos de um ano, seu novo xodó. Com a pandemia, é claro, as visitas à família estão cada vez mais raras, mas ela usa tudo que pode de tecnologia para se sentir próxima de quem ama. “Gosto mais de dar presentes do que de receber, sabia? Sentir esse carinho ao montar algo especial, colocar o afeto no que você vai entregar para quem você ama. Se eu sei que vou ver minha sobrinha, quero dar algo, um presente para estar presente nesse momento de distância”, revela. 


“Saber que pude contribuir para a desconstrução de algum pensamento que impedia aquela mulher de evoluir como ser humano é muito gratificante. As pessoas olham e pensam ‘é só um cabelo’, uma mudança estética, mas a primeira mudança é interna. A gente precisa trabalhar nossas ideias e nossa mente para entender que somos bonitas da forma que somos”

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(Camila Tuon (CeGê)/Fotografia)

Enquanto os abraços na família que mora longe estão suspensos, a casa de Amanda permanece recheada de amor. “Moro com meu namorado, uma pessoa muito especial na minha vida, e que está me ajudando a passar por esse momento. E amo minhas cachorras, chamo elas de filhas. Lembro que, em momentos de tristeza, crises de ansiedade, elas sempre estiveram por perto. É incrível como o animal entende o que a gente tá passando.” Usando ou não as palavras, essa é a manifestação de amor mais atemporal que ela consegue pensar. “Se declarar, independente da maneira que seja – pessoalmente, por mensagem, telefone. Falar que você se importa, que você ama aquela pessoa, a diferença que ela faz na sua vida, isso nunca sai de moda. Separar alguns minutinhos do dia para se conectar com quem faz diferença na sua vida é o que me move.”

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Ficha técnica

DIREÇÃO CRIATIVA
Kareen Sayuri

FOTOGRAFIA E STYLING
CeGê

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CeGê é Camila Tuon e Gabiru, conheça mais o trabalho delas aqui.

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