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Dançar em casa

Impedidos de tocar pela quarentena, DJs e produtores musicais dão carinho para os fãs de música eletrônica em lives pela internet

por Artur Tavares Atualizado em 26 jun 2020, 20h23 - Publicado em 26 jun 2020 09h43
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(Clube Lambada/Ilustração)

uando foi a última vez que você saiu para dançar? Se soubesse que aquela noite seria a última antes de um longo período de confinamento em casa, você teria se jogado mais? Do que você sente falta: a pista cheia, as caixas de som tocando bem alto, o sentimento de que a manhã deveria demorar pra chegar?

A quarentena tem sido triste para todo mundo que gosta de festas. Já são três meses sem eventos realizados em todo o país, e a sensação é de que a próxima baladinha não deve rolar tão cedo. Ruim para os fãs, pior para quem vive da noite. Trancados em suas casas e obrigados a se reinventar, os músicos estão usando esse período para preparar novas composições, e também para se apresentar ao público através de lives na internet. Em um universo feito de tantas vertentes e artistas diferentes, dá para dizer que são raros os nomes de peso que ainda não apareceram ao vivo na tela dos nossos computadores desde que a epidemia começou.

Aqui em São Paulo, a cena do house music e do techno andava muito bem antes de tudo isso começar. Há, pelo menos, uma década, uma nova leva de coletivos, DJs e produtores surgiu na cena, fazendo a música eletrônica bombar na cidade mais uma vez, e colocá-la de novo no cenário internacional. Extremamente talentosos, todos eles merecem nosso reconhecimento nesse momento tão complicado. A Elástica foi até a casa de alguns desses artistas para acompanhá-los em suas lives.

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(Filipe Redondo/Fotografia)

Carol Mattos,
produtora musical e residente da Mamba Negra
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“Foi uma mudança muito radical. Eu gosto de ter meus dias bastante movimentados e o fato de eu não me ver trabalhando em um escritório foi uma das razões que me levou a ir atrás dessa carreira. Eu tinha aula todos os dias e viajava bastante também, então estar em casa agora todo esse tempo está sendo muito angustiante.”

“O que mais me desanima é ter um governo que não oferece o suporte necessário para que as pessoas fiquem em casa. O mínimo era o auxílio emergencial e cestas básicas, que demoraram muito pra chegar e não chegaram em todo mundo que precisava. Já somos o novo epicentro da pandemia e isso é muito frustrante. Faz parecer que todo nosso esforço foi em vão, além de atrasar muito o retorno dos nossos trabalhos.”

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“Não acho que a quarentena vai acabar de uma hora pra outra, e sim de forma gradual. Imagino que grandes festas, shows e festivais só vão poder acontecer quando tiver uma vacina e essa vacina tiver atingido a grande maioria da população. Então estamos olhando para um longo período pela frente em que o entretenimento online vai ser muito explorado – e muitos novos formatos vão surgir ainda. Estamos no começo.”

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(Filipe Redondo/Fotografia)

“Essas festas feitas através do Zoom tem um formato interessante, por causa dessa interação entre o público. Já fui em uma do Resident Advisor em que você caminhava por um clube de realidade virtual e tinha outros ambientes como bar e banheiro. Tem também outras plataformas que simulam uma pista de dança com avatares, como num jogo.”

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(Filipe Redondo/Fotografia)

Paulo Tessuto,
DJ, produtor musical e fundador da Capslock
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“A quarentena chegou de maneira drástica em todos os sentidos. Literalmente desconstruiu cada parte da minha rotina diária. Não somente pelas restrições de circulação mas também pela grande incerteza sobre um futuro não tão distante. Então, tive que criar uma nova maneira de me relacionar com todas as limitações que a pandemia nos impôs. Tenho cozinhado bastante, coisa que eu sempre gostei de fazer, mas não tinha tanto tempo pra me dedicar.”

“Fiquei best do meu detergente, que é o cara que me faz pensar com clareza. Também faço bastante exercícios, e a novidade é que comecei a praticar alemão num aplicativo e estou gostando bastante. Mas, não tem sido tão fácil manter um ritmo de trabalho muito intenso.”

“[Risos] Pelo que eu me conheço, de uns três anos pra cá creio que nunca fiquei menos do que uma semana sem ir a uma festa, pois estive tocando em praticamente todos os finais de semana e antes disso eu não me recordo. Mas vou chutar aqui que deva ter sido no máximo umas três semanas.”

“Acho que as lives já tinham uma certa notoriedade. Muitos festivais e até festas transmitiam seus eventos em tempo real. Agora com a pandemia isso acabou ficando muito mais popular e creio que nos próximos doze meses seja algo muito comum, mas imagino que a deva cair um pouco em desuso com a volta do convívio social. Se tornou desejável mas acho que jamais poderá ser comparada a um evento presencial.”

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(Filipe Redondo/Fotografia)

Paulete Lindacelva,
DJ
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“Quando falamos das festas, sejam elas em galpões, clube ou feitas nas ruas, a gente pensa numa grande interação e trocas físicas, abraços, beijos, coisas comuns nas trocas de afetos. Pensar que por algum tempo os protocolos de interação vão ter que ser alterados é bem louco já que, falando de Brasil, para além do afeto a troca física é algo cultural.”

“Acho que as lives sempre estiveram aí, já temos alguns canais de streaming bem conhecidos, como o Boiler Room, por exemplo, e as próprias rádios que já fazem esse papel há algum tempo. Acho que a live tem um ponto muito positivo que é a democratização de acesso e isso é bem bonito.”

“Acho que ainda vai pairar um clima de medo quando a quarentena acabar. Mas assim como em 1919, quando o Rio fez acontecer o maior Carnaval da história após a pandemia da gripe espanhola, eu quero me munir da energia dos foliões daquela época e me acabar tocando, e em seguida me jogar na pista.”

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(Filipe Redondo/Fotografia)
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(Filipe Redondo/Fotografia)

Cashu e Victin,
fundadora da Mamba Negra e fundador da Bicuda
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Cashu: “A quarentena tem sido relaxante, a minha vida estava num ritmo muito rápido faz anos. Estava difícil manter a mente sã com a falta de rotina e horários que a vida noturna e as viagens não permitem. Com a quarentena tem sido mais tranquilo, meu sono, alimentação e corpo e cabeça estão muito melhores.”

Victin: “As lives têm sido um pouco para aproximar, como se estivéssemos tocando em uma pista. Não se compara, mais flui bem mais pra mim do que um podcast. Então é continuar o nosso trabalho virtualmente.”

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(Filipe Redondo/Fotografia)

Cashu: “Tenho dúvidas que as lives vieram pra ficar. Eu acredito que elas estão comuns agora porque as pessoas não saem de casa. No momento que as pessoas voltarem a sair e trabalhar, não estarão mais tanto tempo acompanhando sets online, tampouco os DJs terão tempo para gravar tanta coisa.”

Victin: “O público em geral ama vídeos de entretenimento. As lives sempre foram gatilhos para conectar publico e som em tempos que não são possíveis pegar uma festinha Ver o artista em movimento atrai muito o espectador.”

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Cashu: “Na minha primeira festa pós-quarentena, não tenho certeza se ficarei muito louca ou em pânico com tanta gente junta kkkkk.”

Victin: “24h sem parar e na bicuda, claro. Rsrs”

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(Filipe Redondo/Fotografia)

Valentina Luz,
DJ e performer
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“Estou usando esse momento para ser positiva e produtiva, tentando manter minha rotina de trabalho. Sou muito rolêzeira, desde os 18 anos que não ficava longe das festas.”

“Acho importante que se faça uma pesquisa para entender de que maneiras o público pode se sentir próximo dos artistas nesse momento das lives, mas quando a quarentena acabar, acho que todo mundo vai querer ir a festas presenciais. O momento da live vai continuar, mas com menos frequência.”

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(Filipe Redondo/Fotografia)

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(Filipe Redondo/Fotografia)

Nikkatze,
DJ e fundadora da BLUM
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“Pra mim tá sendo bom por um lado, estou me dedicando a coisas que eu não tinha tempo para fazer, como podcasts e mixtapes mais bem trabalhadas, aos meus gatos, casa, à produção musical e também a novos projetos visuais. Mas por outro está sendo bem complicado, estar sem trabalhos remunerados por tempo indeterminado é algo que assusta muito, num geral meu humor tem variado bastante por conta do financeiro, mas eu adoro ficar em casa, essa parte não está tão atípica.”

“Não é necessário ter uma supercasa, mas para fazer lives é necessário ter uma boa pesquisa. Com um computador e criatividade é possível dar um show na live. Tenho trabalhado bastante com o recurso do chroma key, que possibilita ambientar o espaço da casa com imagens, vídeos e gifs, isso tem tornado as lives bem divertidas e interativas.”

“A live já vinha sendo bem utilizada, mas acho que no pós-pandemia as pessoas vão estar correndo de lives, levando saco de dormir para a pista [risos].”

“Como vai ser minha primeira festa depois da pandemia? Segredo!”

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(Filipe Redondo/Fotografia)

Hellora,
DJ
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“No início foi bem agitado. Participei de algumas lives e podcasts que gostei bastante apesar da dificuldade de fazer por falta de um bom equipamento para captação de áudio, que é o que importa na live. Como sou mãe, também me divido muito nas atividades da escola com meu filho.”

“Tenho pensado muito no real sentido de fazer lives de entretenimento e conclui que, agora que entendemos melhor a situação, fica mais fácil de fazer uma live que também divulgue maneiras de prevenção e um certo tipo de apelo para as pessoas realmente ficarem em casa.”

“Gostaria que as lives servissem também para que o publico das festas se conscientizassem com o trabalho não só do artista, mas de um todo que engloba um coletivo ou uma festa. É muito importante que consigamos fazer com que ela seja uma plataforma de auxílio, tanto na parte de conscientizar as pessoas que muitas pessoas estão sem emprego por isso, também falar sobre a prevenção de se permanecer em casa e os cuidados que temos que tomar para além de não contrair a doença ainda não repassá-la.”

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“Como telespectadora e também DJ, acho que as lives só se tornarima um meio viável se conseguíssemos ajudar a todos os artistas que sofrem com falta de equipamentos, melhorando as qualidades de som e vídeo. É muito importante promover seu próprio trabalho mas tenho pensado em muitos amigos com mentes brilhantes que não estão tendo essas oportunidades.”

“Quando isso acabar, vou sair abraçando todo mundo!”

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(Filipe Redondo/Fotografia)

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(Filipe Redondo/Fotografia)

Gezender,
DJ, produtor musical e fundador da Sangra Muta
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“No começo foi um choque, tive crises de ansiedade. Enquanto DJ/autônomo, sempre tive uma rotina muito cheia e sem férias há anos. Foi aí neste segundo momento que entendi que eu poderia finalmente estar offline e me desligar de tudo, o que me levou a repensar comportamento, conceitos, questões que não surgiriam sem a quarentena. Hoje eu me sinto bem, voltei a trabalhar em lives, gravando sets, produzindo um festival eletrônico digital. A forma de lidar com isso também tem sido cada vez mais leve com o tempo, por conta destes momentos de reflexão, meditação e autoanálise. Então diante de um cenário privilegiado, posso dizer que a quarentena de certa forma tem me feito bem.”

“De uns anos pra cá, eu praticamente só saio quando toco, e ficar sem a pista parece ter deixado um sentimento de vazio que tá sendo preenchido com produção das minhas músicas e lives. Mas ainda assim, não é como ter uma pista cheia de gente pulsando junto com a música. A pista, o palco e a cabine têm um fluxo de energia que a internet ou a produção musical não proporcionam.”

“O meu som varia conforme o horário que toco, o perfil do público e atmosfera que quero criar pro ambiente (virtual ou físico). Acho que é importante criar uma identidade artística pro seu trabalho e nunca se trair, tocar músicas que você não gosta. Diante disto, existe todo um universo a ser explorado, e o que percebo nas lives é que as pessoas tão mais atentas à música do que numa festa, que tem todo um rolê além da pista. Então acho que o mais importante é tocar músicas que as pessoas não se sintam entediadas, que levem um pouco de afeto pra quem escuta.”

“O público que conheço leva a noite não só como um espaço de diversão, mas de expressão de quem é, de posicionamento ideológico e social. Acho que na primeira festa vamos entender o valor do contato humano, de um sound system, das performers, dos DJs, das luzes poderosas. Só de falar eu já morro de saudades e tô louco pra essa primeira festa <3 .”

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(Filipe Redondo/Fotografia)

Amanda Mussi,
DJ e produtora musical
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“Tem sido um período de altos e baixos. No começo foi difícil acreditar e me ajustar, mas como já trabalho em casa faz muitos anos, minha vida era mais agitada nos finais de semana. Encontrei tempo para produzir mais música, organizar minhas coisas, e trabalhar em projetos autorais. Tô cozinhando bastante, fazendo muita yoga e aproveitando pra curtir minhas duas gatinhas.”

“Tá um cenário político assustador e não tem como não se revoltar com as notícias e ver o país ruindo dessa maneira. Isso me dá vários picos de deprê também, tô tentando todo dia me sentir melhor, fazer coisas que me fazem bem, e me confortar na música, tentando também me comunicar tanto com as pessoas da minha cena para encontrar alternativas de manter nosso trabalho ativo e monetarizado, quanto com amigos próximos e família.”

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(Filipe Redondo/Fotografia)

“Em relação às pistas, eu tô segurando numa boa, mas quando estou pesquisando música, compondo sets, e produzindo minhas coisas, volta muito a nostalgia das pistas no sentido de causar emoções no público. Eu fico com muita saudade imaginando como seria tocar aquela música numa pistona cheia.”

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“Tô adorando as lives do The Bunker NYC, que acontecem toda semana. Tem rolado tam´bem alguns debates e aulas que acho interessante, como mesa aberta pelo Zoom para discutir assuntos pertinentes à cena, ou tutoriais de produção.”

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(Filipe Redondo/Fotografia)

Mari Herzer,
DJ e produtora musical
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“A quarentena exacerbou um lado muito caseiro meu, amo cozinhar, cuidar das plantas, cuidar da minha casa, ler. Então foi um processo de cura, apesar do momento político muito complicado pelo qual estamos passando – isso gera um sentimento de revolta e percebi que precisamos nos unir mais do que nunca.”

“Muita gente está sem renda por causa disso – não só artistas, mas os trabalhadores da segurança, limpeza, bar, staff, produção de evento. Então vem esse sentimento de incerteza, mas também surge a necessidade de nos organizarmos e nos unirmos mais pra preencher esse vácuo sem trabalho, que vai perdurar por uns meses. Agora é um momento de deixar um pouco de lado o egoísmo e pensar no bem de toda a comunidade que trabalha diretamente com aglomerações, pensar em novas alternativas pra gerar renda e distribuir entre as equipes que trabalham conosco.”

“Quando a gente se vê distante do outro há muitos dias, o tempo começa a mudar, os dias ficam mais curtos, não sabemos mais onde estamos e porquê estamos aqui. As lives vêm pra criar um sentimento de união e aproximar o ouvinte de quem apresenta. É divertido conversar no chat, chamar os amigos pra ver com você, exibir um material novo no qual você andou trabalhando e ver como os outros reagem a isso, enfim, sentir que estamos compartilhando uma plataforma ao mesmo tempo pra dar uma sensação de alteridade e comunidade.”

“Por outro lado, as lives podem enfraquecer nosso trabalho. A qualidade do áudio é bem baixa e vejo que só colocar a apresentação de apenas um artista cria um cenário mercantil de exposição pessoal por likes e comentários. Temos que agregar outras mídias pra enriquecer a live, como distribuir material de ensino de produção musical, incluir artes visuais feitas por VJs, designers e artistas, realmente incorporar o trabalho de várias pessoas ao mesmo tempo pra agregar e criar uma experiência imersiva, que não foque numa pessoa só.”

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(Filipe Redondo/Fotografia)

Giu Viscardi,
DJ
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“O maior tempo que já fiquei sem ir a festas antes dessa quarentena foi, provavelmente, uns 20 dias. Antes de ser DJ, fui promoter por anos. Há 18 anos a pista é a minha segunda casa. Estou sentindo um misto de saudade e tensão.”

“A minha última gig foi num sábado, dia 14 de março. No domingo comecei o isolamento – tenho asma – e dali em diante foi uma explosão de cancelamentos, remarcação de datas e conversas com outros amigos que também trabalham com noite para entender como seguir.”

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(Filipe Redondo/Fotografia)

“Acho que as lives vão se tornar mais um meio de divulgação do nosso trabalho – assim como disponibilizar um set ou uma playlist. Desejável mesmo serão as apresentações presenciais.”

“Anos de pista – e principalmente de palco – rendem histórias incríveis. Eu amaria ver uma live do Djavan cantando Luz na íntegra enquanto conta como foi aconteceu a parceria com Stevie Wonder em ‘Samurai’.”

“Minha primeira festa quando isso acabar será pequena, com meus melhores amigos e sem transmissão.”

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Ajude a cena a se manter viva

No começo de junho, integrantes da cena da música eletrônica se organizaram para a fundação do Projeto Anexo, uma campanha virtual de doações para os profissionais que trabalham duro na noite para tornar as festas perfeitas para o público. Artistas como Accela a granel, Annyl, DJ YMNK, KENYᐱ, Nara Vaez, e Saskia se reuniram e lançaram uma coletânea exclusiva com mais de 20 faixas, que está sendo comercializada virtualmente no site Abaca$hi. São diversos valores de contribuição, que dão acesso desde apenas as músicas, até videoaulas de produção musical e máscaras e outros acessórios da BEM LIXO. Clique aqui para dar sua contribuição.

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